Sílvia Torres marca presença no “Congresso Internacional Política e Cultura na Imprensa Periódica Colonial” em Lisboa

Sílvia Torres, doutoranda de Ciências da Comunicação – Estudo dos Media e do Jornalismo da NOVA e investigadora do CIC.Digital FCSH/NOVA, participa no Congresso Internacional Política e Cultura na Imprensa Periódica Colonial, que se realiza de 22 a 25 de maio, no ISCTE, em Lisboa.

A autora e organizadora do livro “O Jornalismo Português e a Guerra Colonial” é moderadora no dia 23, da mesa- redonda “Memórias do jornalismo (anti)colonial”,  que discute a memória oral dos jornalistas envolvidos em projetos de imprensa (anti)colonial. Participam na mesa Adolfo Maria, Carlos Veiga Pereira, Diana Andringa, Donato Ndongo, Fernando Dacosta, Rogério Beltrão Coelho, Joaquim Furtado, Joaquim Vieira e José Luís Hopffer Almada.

No dia 24, Sílvia Torres apresenta a comunicação “Há guerra em Moçambique: o conflito ultramarino português, o jornal Notícias de Lourenço Marques e o repórter Guilherme de Melo”, integrado no painel 12 – “Conflitos (anti)coloniais no Império Colonial Português”.

Resumo da comunicação:

“A Guerra Colonial chegou à imprensa de Moçambique através dos comunicados oficiais, com reduzidas e facciosas informações sobre o conflito. Guilherme de Melo, ao serviço do jornal “Notícias”, não via nesta informação oficial a vertente humana da guerra, a voz dos soldados que nela combatiam. Este vazio levou-o ao teatro de operações. Através de reportagens, de crónicas e de artigos de opinião e também através do suplemento semanal que criou, intitulado “Coluna em Marcha” e exclusivamente dedicado aos militares portugueses, o jornalista deu destaque ao conflito, favorecendo sempre os “heróis” de Portugal em detrimento dos “bandoleiros” que atacavam o território lusitano. Além de mostrar, com texto e imagem, um dos lados da guerra que se desenvolvia em Moçambique, pôs militares a ler o diário “Notícias” e também ao seu serviço. Tornou-se conhecido e influente pelas reportagens de guerra que fez e foi um dos jornalistas de confiança do regime do Estado Novo, que pouco trabalho deu à censura. Para Guilherme de Melo, a guerra era necessária para defesa do Portugal uno do Minho a Timor e, apesar de nem todos a sentirem, lembrar que ela existia era também seu dever. Foi um repórter parcial voluntariamente – a censura não permitiria outra versão dos factos – e foi também um repórter que recolheu informação sobre a Guerra Colonial no teatro de operações de Moçambique.”

Palavras-Chave: Guilherme de Melo, Guerra Colonial, jornal Notícias, jornalismo de guerra, Moçambique, censura, imprensa periódica colonial Portugal

By |2017-06-04T12:49:25+00:00Maio 18th, 2017|Notícias|Comentários fechados em Sílvia Torres marca presença no “Congresso Internacional Política e Cultura na Imprensa Periódica Colonial” em Lisboa

Apresentação do livro “Veja!”, de Jorge Pedro Sousa*

Com a chancela da editora Media XXI, foi apresentado, no passado dia 13 de maio, na Universidade Fernando Pessoa o livro “Veja! Nas origens do Jornalismo Iconográfico em Portugal: Um contributo para uma história das revistas ilustradas portuguesas (1835-1914)”. Trata-se de uma obra fundamental para a compreensão do histórico papel das revistas ilustradas e do jornalismo iconográfico na transformação do jornalismo português no século XIX e no início do século XX. Os títulos e os protagonistas desta história relembram e reavivam a memória de um tempo em que as litografias e as gravuras concorreram para a afirmação do fotojornalismo em Portugal.

A sessão de apresentação contou com a presença dos professores e investigadores Helena Lima e João Lourival, do editor, Paulo Faustino, e do autor. O jornalista e professor universitário Ricardo Jorge Pinto moderou o evento.

*Jorge Pedro Sousa é professor catedrático e investigador da Universidade Fernando Pessoa e do CIC.Digital FCSH/NOVA. 50 anos.
Áreas de interesse: teoria e história do jornalismo, produtos jornalísticos e produção jornalística.
A sua pesquisa mais recente incide na história da introdução do jornalismo em Portugal e na análise dos primeiros dispositivos jornalísticos e pré-jornalísticos portugueses, bem como na recuperação da história da teorização do jornalismo em Portugal.

By |2017-05-17T15:58:52+00:00Maio 17th, 2017|Notícias|Comentários fechados em Apresentação do livro “Veja!”, de Jorge Pedro Sousa*

Ana Margarida Barreto, reviewer de “Communications: The European Journal of Communication Research”

Ana Margarida Barreto, investigadora do CIC.Digital FCSH/NOVA e coordenadora da linha de investigação  “Comunicação Estratégica”, integra a convite o painel de reviewers do jornal científico “Communications: The European Journal of Communication Research”. A investigadora conta já com uma larga experiência nesta actividade, tendo colaborado com vários jornais científicos de renome internacional como European Journal of Marketing, Journal of Business Research, Cogent Social Sciences, Information Processing & Management, Asian Business and Management, Journal of Research in Interactive Marketing. Ana Margarida Barreto recebeu recentemente o prémio Outstanding Reviewer at the Emerald Literati Network 2015 Awards for Excellence.

By |2017-05-17T15:48:00+00:00Maio 17th, 2017|Notícias|Comentários fechados em Ana Margarida Barreto, reviewer de “Communications: The European Journal of Communication Research”

Investigadores marcam presença no CHINED VI a 21-23 de June 2017 no Reino Unido e na XXVII conference of the Internacional Association for Media and History em França

Jorge Pedro, Carla Baptista participarão no CHINED (VI The Sixth International Conference on Historical News Discourse), em Junho 2017.
Jorge Pedro profere a comunicação “Seeing the news! The construction of graphic news reporting in the Portuguese illustrated magazines at the end of the 19th century”. Já Carla Baptista apresenta a comunicação First World War press coverage in Portugal: the birth of war reporting genre”.
Em julho, os investigadores do CIC.Digital participarão na XXVII conference of the Internacional Association for Media and History, a 10 e 13 de julho, em Paris.
“Iconographic coverage of WW I in Portuguese speaking countries illustrated magazines” é o título da comunicação de Jorge Pedro Sousa. O investigador apresenta, em co-autoria com Helena Lima, a comunicação “Emphasizing the Portuguese war effort: Graphic coverage of the Portuguese intervention in the WWI in the magazine Portugal na Guerra [Portugal at War]“.
Carla Baptista profere em co-autoria a comunicação “Strikes, political struggle and street violence during the war years (1914-1918): The “home front” coverage in the illustrated magazines Ilustração Portuguesa and Ilustração Católica“.

http://onlineshop.shef.ac.uk/conferences-events/faculty-of-social-sciences/journalism/chined-vi-the-sixth-international-conference-on-historical-news-discourse

By |2017-05-17T15:49:25+00:00Maio 17th, 2017|Notícias|Comentários fechados em Investigadores marcam presença no CHINED VI a 21-23 de June 2017 no Reino Unido e na XXVII conference of the Internacional Association for Media and History em França

Teresa Mendes Flores e Margarida Medeiros participam no NECS- Conference 2017 European Network for Cinema and Media Studies em Paris

Em junho, as investigadoras participarão no NECS , na Universidade de Sorbonne. No Painel temático “Science and Optical Media: Imaging Technologies, Knowledge Formation, and the Scientific Imagination”, Teresa Flores apresenta a comunicação: “Photography and the Photographic construction of the antropologic types” e Margarida Medeiros “Seeing Though Body and Mind: X-Rays, Telepathy, an the New Aesthetics, or How Transparency became a Modernist Obsession.

Link: https://necs.org/conference/

By |2017-05-17T15:08:37+00:00Maio 17th, 2017|Notícias|Comentários fechados em Teresa Mendes Flores e Margarida Medeiros participam no NECS- Conference 2017 European Network for Cinema and Media Studies em Paris

Conferência de David Zarefsky

O professor da Northwestern University, em Chicago, deu uma conferência na NOVA sobre “U.S. POLITICS, DEMOCRACY, AND ARGUMENTATION AFTER THE 2016 ELECTION”, a convite do IFILNOVA e CIC.Digital FCSH/NOVA.
David Zarefsky é uma figura de renome mundial no campo da retórica e argumentação política. É ex-presidente da National Communication Association (USA), the Rhetoric Society of America e também ex-diretor (1988-2000) da School of Communication na Northwestern University, Chicago, EUA. É reconhecido pela sua investigação do discurso público norte-americano, especialmente a retórica presidencial (livro Political Argumentation in the United States, Filadélfia, 2014); pelos seus estudos influentes sobre teoria da argumentação e retórica (livro Rhetorical Perspectives on Argumentation, Nova Iorque, 2014); e pelos best-sellers sobre discurso público, debate e comunicação estratégica (livro Public Speaking: Strategies for Success, 8ª Edição, 2016).

Resumo da Conferência: U.S. POLITICS, DEMOCRACY, AND ARGUMENTATION AFTER THE 2016 ELECTION The surprising results of the U.S. 2016 Presidential election called into question many assumptions about the nature of democracy and the state of political argumentation. Professor Zarefsky will examine several factors accounting for the election results, put the 2016 campaign in the context of other U.S. election campaigns, and assess how the campaign changed the “rules of the game.” He will consider structural elements of U.S. campaigns, the media coverage of the campaigns, and the increasing polarization of the citizenry as factors affecting contemporary political argumentation.

By |2017-06-04T22:16:39+00:00Maio 13th, 2017|Notícias|Comentários fechados em Conferência de David Zarefsky

Publicação do eBook “FICÇÃO SERIADA TELEVISIVA NO ESPAÇO LUSÓFONO”

Está disponível em acesso livre o eBook FICÇÃO SERIADA TELEVISIVA NO ESPAÇO LUSÓFONO. A obra é uma antologia de textos de autores, portugueses e brasileiros, organizado por Isabel Ferin Cunha, Fernanda Castilho e Ana Paula Guedes e editado pela LABCOM.

Ao longo do livro traçam-se análises históricas sobre o Espaço Lusófono, fazem-se referências ao universo pré e pós-colonial, desenha-se a complexidade do mundo digital, da convergência e da transmediação. As coproduções e a qualidade da ficção são igualmente temas tratados de forma inovadora. Do ponto de vista teórico, a obra apresenta uma pesquisa bibliográfica significativa com a menção explícita a grandes autores do século XX e XXI, fornecendo ao leitor uma farta e importante orientação. FICÇÃO TELEVISIVA NO ESPAÇO LUSÓFONO tem ainda o mérito de tecer um cenário do mercado mundial, apesar de se dedicar explicitamente ao Espaço Lusófono que, desse modo, não é visto de forma isolada, mas em relação ao que ocorre no resto do mundo ocidental. A publicação tem por isso significativa relevância para os estudiosos da ficção seriada televisiva, da produção televisiva brasileira, latino-americana e europeia e, de um modo geral, para as ciências da comunicação.

By |2017-05-10T14:15:35+00:00Maio 10th, 2017|Notícias|Comentários fechados em Publicação do eBook “FICÇÃO SERIADA TELEVISIVA NO ESPAÇO LUSÓFONO”

Nasci com a Trovoada, de Leonor Areal, dia 9 de Maio na Cinemateca

Estreia do filme “Nasci com a Trovoada – Autobiografia póstuma de um cineasta”, no próximo dia 9 de Maio, terça-feira, às 21h30 na Cinemateca Portuguesa, integrado na programação do festival IndieLisboa.

Manuel Guimarães é um dos mais importantes cineastas portugueses mas, ao longo dos anos, o seu trabalho foi sendo esquecido. O único realizador neo-realista do cinema nacional deixou uma obra sem igual, onde retratou duramente a sociedade do Estado Novo e, por isso mesmo, foi vítima da censura. Em 2015, comemoraram-se os cem anos do seu nascimento e a realizadora Leonor Areal (curadora da exposição e retrospectiva Manuel Guimarães – Sonhador Indómito) faz, em Nasci com a Trovoada, a sua homenagem a um artista atormentado, “sempre cheio de dúvidas e de aflições”. Leonor Areal é também investigadora do Pólo FCSH do CIC.Digital.

 

 

Trailer

“Nasci com a Trovoada” era um projecto de filme autobiográfico que Manuel Guimarães não chegou a realizar. Leonor Areal concretiza agora esse sonho a partir de textos e filmes do realizador, construindo um ensaio sobre o cinema. O documentário baseia-se integralmente em materiais de arquivo: filmes, fotografias, artigos de jornal, cartas e diários. Manuel Guimarães é a voz de narrador que nos conduz através da sua vida e obra. Em diálogo com fragmentos dos seus filmes, esta “autobiografia póstuma” assume-se como uma outra ficção.

https://youtu.be/N_2lQKQqMSs
Blogue: http://nascicomatrovoada.blogspot.pt/

IndieLisboa: http://indielisboa.com/filme/nasci-com-a-trovoada/
Cinemateca: http://www.cinemateca.pt/Programacao.aspx?id=9353&date=2017-05-09
Morada: Rua Barata Salgueiro, 39, Lisboa
Bilheteira: 213 596 262
Custo: 3,2€
Estudantes/Cartão Jovem, Maiores de 65 anos 2,15€
Amigos da Cinemateca/Estudantes de Cinema 1,35€
Para a Cinemateca Portuguesa, os bilhetes podem ser comprados na bilheteira central do festival apenas até ao dia anterior da sessão, no Cinema São Jorge – Av. da Liberdade, 175

By |2017-05-02T11:08:06+00:00Maio 2nd, 2017|Notícias|Comentários fechados em Nasci com a Trovoada, de Leonor Areal, dia 9 de Maio na Cinemateca

Online Privacy Guide for Journalists 2017, de Michael Dagan

Many veteran journalists, but not only these, surely noticed that we are all of a sudden bombarded again from all-over with mentions of Watergate. Books like George Orwell’s 1984 are on display at bookstores and an air of danger to freedom of speech and freedom of the press is spreading slowly like a dark cloud over the Western Hemisphere, raising old fears.

When an American serving president accuses a former president of surveillance; when he prevents central US media outlets access – so far always granted, and taken for granted – to press conferences he holds; and when he incessantly knocks and accuses the media of being the country’s enemy number one, it isn’t surprising that memories of President Nixon surface up more with every self-pitying tweet about SNL, and that even Republican Senators such as John McCain express fear for the future of democracy.

And McCain is not alone. Many journalists whom I have spoken with recently, expressed concern for whatever lays ahead for the freedom of the press. At a time when it’s possible to express the following statement – “Donald Trump controls the NSA” – and not be held a liar, anything’s possible. Add that to the fact that recent news on CIA taught us that almost all encryption systems can be compromised, if someone has the perseverance to crack them – and you are en route to envisioning an utterly Dystopian world, where you cannot even get too comfortable laying on your sofa, in front of your own smart TV.

The good news is that it is nevertheless possible to make it difficult for anyone to try and intercept your emails, the text messages you’re sending or your phone calls. You can take measures to make the lives of those who want to uncover your sources and the information being revealed to you, much harder. Of course, the degree of effort you’re prepared to take to protect your privacy, your sources’ anonymity and your data’s safety, should be commensurate to the likelihood of a real threat, be that hacking or spying.

“The old-fashioned promises – I’m not going to reveal my source’s identity or give up my notes – are kind of empty if you’re not taking steps to protect your information digitally”, says Barton Gellman of the Washington Post, whose source, former NSA contractor Edward Snowden, helped uncover the scope of the NSA’s and British GCHQ’s operations, to his interviewer Tony Loci. Loci herself, who covered American judicial system for AP, The Washington Post and USA Today, and was herself held in contempt of court for refusing to identify sources, would probably endorse that.

So, what is it that needs to be done to ensure that a journalist’s sources and data are secure and well? Grosso modo, the tips can be described as falling within the following categories:

  1. Securing on-device applications and functions- This is known as reducing the “attack surface”, i.e. limiting the installed apps to the bare minimum, installing only from trusted sources, selecting apps that require minimal rights, keeping the system fully patched and updated, and having as many security controls (based on recent best-practices white papers) on the device.
  2. Isolating your devices and/or their environment– For example, the physical insulation of a computer for the purpose of checking files, or the use of prepaid mobile devices.
  3. Acting cautiously both in the digital and real world- This has a lot to do with common sense and a little less to do with software: For example, never write down the name of the source, certainly not on any app or on any document that’s stored on your computer – and most certainly not on anything stored on the cloud.

You can see the eBook PDF-version of this guide here.

By |2017-04-29T17:56:09+00:00Abril 29th, 2017|Notícias|Comentários fechados em Online Privacy Guide for Journalists 2017, de Michael Dagan

Concurso de Projetos 2017 – Adiamento do prazo de submissão

Foi prorrogado até ao próximo dia 30 de maio de 2017 (19 horas) o prazo de submissão de candidaturas ao concurso para projetos em todos os domínios científicos (02/SAICT/2017).
Chamamos a atenção para a republicação do Aviso e do Referencial de Mérito (consultar links abaixo).
Foram disponibilizadas também algumas respostas a perguntas ​(consultar FAQ). ​

Para mais informações: http://www.fct.pt/noticias/index.phtml.pt…

By |2017-04-27T16:07:03+00:00Abril 26th, 2017|Notícias|Comentários fechados em Concurso de Projetos 2017 – Adiamento do prazo de submissão
Load More Posts