A investigadora e docente foi uma das oradoras convidadas da sessão “Partilha de experiências – caminhos possíveis das Ciências da Comunicação”, que encerrou a 3ª Escola de Verão do Grupo de Trabalho de Jovens Investigadores da SOPCOM. A sessão, que contou também com as presenças de Ivo Neto e de Sérgio Denicoli, constituiu um momento de partilha e de contacto com caminhos profissionais distintos dentro das Ciências da Comunicação. Marisa Torres da Silva abordou o seu percurso e experiência profissional enquanto investigadora e professora.

A docente e investigadora proferiu dia 30 de Junho uma comunicação aos alunos de doutoramento em Gestão de Lisboa e do Porto da Universidade Lusíada sobre “Neuromarketing and How the Brain Affect Decisions”.

O seminário em “Neuromarketing and How the Brain Affect Decisions” teve não só a finalidade de responder à questão “Porque estudamos o cérebro humano?”, como ainda dar a conhecer toda a panóplia de instrumentos de recolha de dados que são abrangidos na área da neurociência aplicada ao estudo do comportamento do consumidor (Electroencephalogram (EEG); Magnetic resonance imaging (MRI) e fMRI; PET Scan; Eye tracking; Facial Action Coding System (FACS); Biometrics), por meio da compreensão do funcionamento do sistema nervoso. Para além disso, depois de explicada, por meio de evidências empíricas, a relação intrínseca entre cérebro – emoção – comportamento, foi feita uma apresentação de resultados do mais recente trabalho da investigadora, intitulado The Effect of Digital Devices on Cognitive Processes (attention, memory and perception).

Um grupo de investigadores do Pólo FCSH/NOVA do CIC.Digital apresenta dia 3 de julho, no Encontro CIÊNCIA’17, promovido pelo MCTES – Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (14h00, Sala B, Painel “Media, Comunicação e Cidadania”), os principais resultados do MPM 2016 relativos a Portugal, com uma comunicação intitulada “Media e Pluralismo em Portugal”. O grupo é constituído por F. Rui Cádima, que coordenou a análise em Portugal, e ainda por Carla Baptista, Luís Oliveira Martins e Marisa Torres da Silva. O evento decorre nos dias 3, 4 e 5 de julho Centro de Congressos de Lisboa (antiga FIL, na Junqueira).

O Programa pode ser consultado aqui: http://www.encontrociencia.pt/programa/detalhesprograma/?global=1

Mais info:

Relatório MPM Portugal 2016:
http://cadmus.eui.eu/bitstream/handle/1814/46808/Portugal_EN.pdf?sequence=1

Media Pluralism Monitor 2016 – Results:
http://cmpf.eui.eu/media-pluralism-monitor/mpm-2016-results/

Media Pluralism at risk in Europe:
http://cmpf.eui.eu/media-pluralism-risk-europe/

Jorge Pedro de Sousa e Carla Baptista participaram no CHINED (VI The Sixth International Conference on Historical News Discourse), que decorreu de 21 a 23 de junho 2017 na Universidade de Sheffield, em Inglaterra.
Jorge Pedro apresentou uma comunicação subordinada ao tema “Seeing the news! The construction of graphic news reporting in the Portuguese illustrated magazines at the end of the 19th century”. Já Carla Baptista apresentou a comunicação “First World War press coverage in Portugal: the birth of war reporting genre”.

Maria Purificación Subires está a desenvolver uma missão de investigação no Centro de Investigação em Comunicação, Informação e Cultura Digital, na FCSH/NOVA, entre 22 de junho e 28 de julho de 2017, com Francisco Rui Cádima, docente na Universidade Nova de Lisboa e coordenador do CIC.Digital. Mancera é jornalista e professora no Departamento de Comunicação Audiovisual e Publicidade na Faculdade de Ciências da Comunicação da Universidade de Málaga, em Espanha. A investigadora estuda, entre outros temas, a Comunicação e território, Sociedade da Informação e TIC, Internet, web social, envelhecimento activo.
Mais info: https://www.uma.es/departamento-de-periodismo/info/75213/maria-purificacion-subires/

O CMPF (Centre for Media Pluralism and Media Freedom) acaba de disponibilizar a edição de 2016 do MPM – Media Pluralism Monitor, centrado sobre a análise do pluralismo nos media na Europa. O Monitor examinou nesta edição 30 países europeus e os resultados finais mostram que nenhum dos países está livre de riscos, pelo que se pode considerar que o pluralismo está em risco na Europa. Os resultados globais do estudo podem ser vistos aqui: http://cmpf.eui.eu/media-pluralism-monitor/mpm-2016-results/

“Há muito espaço para melhorar quando se trata de proteção contra interferências comerciais e políticas nos media e no acesso aos media para as mulheres e as minorias”, segundo o diretor do CMPF, Prof. Pier Luigi Parcu e coordenador do estudo europeu. Embora a maioria dos países em geral tenha salvaguardas regulamentares básicas para o pluralismo nos meios de comunicação, alguma erosão da liberdade de expressão e da proteção para jornalistas pode ser identificada em cerca de um terço dos países. O pior cenário para proteções básicas é analisado na Turquia. Apenas alguns países obtêm baixo risco nas áreas de independência política, pluralidade do mercado e inclusão social.

Neste estudo participou uma equipa portuguesa do CIC.Digital (Pólo FCSH/NOVA), constituída pelos investigadores e professores do Departamento de Ciências da Comunicação da NOVA, F. Rui Cádima, que coordenou a parte portuguesa do estudo, Carla Baptista, Luís Oliveira Martins e Marisa Torres da Silva. A análise de caso português pode ser vista aqui.

Principais conclusões:

A propriedade dos media está altamente concentrada e isso constitui uma barreira significativa para a diversidade da informação e pontos de vista representados no conteúdo dos media.

A falta de transparência da propriedade dos media é uma realidade em muitos países, o que torna difícil para o público entender os preconceitos no conteúdo dos media.

A autonomia editorial é um dos aspetos mais vulneráveis ​​dos sistemas de media, assim suscetíveis às influências comerciais e políticas.

Muitas das autoridades de media em toda a Europa enfrentam fortes pressões políticas, em particular quando se trata de procedimentos de nomeação e composição das autoridades.

A maioria dos países apresenta riscos significativos em relação à literacia mediática ou por não ter uma política nessa área, ou por tê-la insuficientemente desenvolvida, ou por não dedicar atenção ao ensino de literacia mediática dentro e fora das escolas.

Muitas das minorias que residem na UE não têm acesso adequado aos media, sendo que os media comunitários são inexistentes em vários países.

Nenhum dos países obteve baixo risco na representação das mulheres como sujeitos e fontes nas notícias, o que indica que as mulheres podem estar fortemente sub-representadas na media em toda a Europa.

Mais informações :

http://cmpf.eui.eu/media-pluralism-monitor/mpm-2016-results/
http://cadmus.eui.eu/bitstream/handle/1814/46808/Portugal_EN.pdf?sequence=1
http://cadmus.eui.eu/bitstream/handle/1814/46808/Cover_Portugal_O.pdf?sequence=2&isAllowed=y

A mais recente edição do anuário JANUS (2017), do Observatório de Relações Exteriores da Universidade Autónoma de Lisboa (OBSERVARE), inclui um conjunto de trabalhos de investigadores do Pólo FCSH/NOVA do CIC.Digital que abordam as mais recentes problemáticas da conjuntura internacional, subordinadas à temática deste número que acaba de ser publicado: “A comunicação mundializada”.

Fruto de uma colaboração entre o Departamento de Relações Internacionais e o Departamento de Ciências da Comunicação da UAL, nesta edição participam os seguintes investigadores do CIC.Digital: Domingos S. Ferreira, que assina com Maria Fernanda Fernandes o texto “The Treaty of Lisbon: changing perceptions through redenomination”; Dora Santos Silva, que assina “As bases do jornalismo intercultural em ambiente digital”; Fátima Lopes Cardoso, autora de “O poder da imagem mediática: a consciência do humanismo em conflitos internacionais”; Francisco Rui Cádima, que assina “A cultura da internet”, “Internet e censura do Estado” e “Terrorismos e media” e ainda João Manuel Rocha, autor do texto “Pistas para pensar as relações entre media e terrorismos”.

Ana Margarida Barreto, docente do DCC e coordenadora do grupo de investigação em Comunicação Estratégica do CIC.Digital (FCSH/NOVA), desenvolveu com os seus alunos um conjunto de trabalhos no âmbito da disciplina de Marketing do DCC/FCSH para um concurso de Planeamento de Marketing em colaboração com a associação Par – Respostas Sociais.

O trabalho vencedor foi elaborado pelos alunos Ana Rita Oliveira, Daniela Lopes, Raquel Lourenço e Tiago Antunes. Com esta iniciativa as vertentes pedagógicas e de investigação vêm reforçadas as dinâmicas de transferência de conhecimento científico da universidade para organizações não-governamentais, cujo contributo para a sociedade portuguesa é indiscutível, proporcionando ainda aos alunos uma oportunidade para enriquecer a sua experiência profissional através de trabalhos dirigidos a problemas concretos da comunidade.

Mais info: http://www.fcsh.unl.pt/media/noticias/destaques/concurso-de-planeamento-de-marketing