A propósito do Artigo 8.º do Regulamento Geral de Proteção de Dados e dado que este começa a produzir efeitos a 25 de Maio de 2018, a Profª Cristina Ponte, membro do CIC.Digital/ICNOVA, escreveu, com Tito de Morais, fundador do projeto MiudosSegurosNa.Net, um artigo de opinião publicado recentemente no jornal Público.

No texto, já subscrito por muitos cidadãos, os autores defendem que aumentar para 16 anos a idade do consentimento poderá contribuir para agravar um problema, em vez de o resolver:

“O Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD), que produz efeitos a partir de 25 de maio, impede as empresas de serviços digitais de realizarem práticas de data-profiling de menores de idade, transferirem dados pessoais a entidades terceiras sem consentimento explícito prévio, e impõe o “direito ao esquecimento”. Por sua vez, menores de 16 anos devem obter consentimento parental para aceder a serviços digitais, uma medida que agora se situa nos 13 anos.

“Saudando os aspetos positivos desta regulamentação, discordamos do aumento de idade no contexto português onde em muitos lares têm sido os mais novos a levar as famílias para o digital e onde permanece um fosso digital entre gerações.”

O artigo foi também publicado no site do Projecto MiudosSegurosNa.Net e está aberto a todos aqueles que o desejem subscrever. Assim, se quiserem subscrever o artigo, por favor sigam o link acima e usem o formulário no fim do artigo para se tornarem signatários:

http://www.miudossegurosna.net/artigos/2018-02-21-publico.html

Pela primeira vez o Departamento de Ciências da Comunicação e o CIC.Digital/ICNOVA recebem a Cátedra Santander de Ciências Sociais e Humanas. Uma iniciativa instituída em 2015, na sequência do protocolo estabelecido entre a NOVA FCSH e o Santander Totta, com o objetivo atrair para a Faculdade individualidades de reconhecido mérito científico.

O docente convidado é Stephan Dahl, que leciona na University of Hull e é professor associado adjunto da Universidade James Cook, na Austrália. Stephan Dahl é também membro do conselho editorial do International Journal of Advertising e do Journal of Consumer Affairs e life-fellow da Royal Society of Arts.

Para a sua conferência inaugural, a realizar-se dia 1 de março, às 18h, no Auditório 1, foi escolhida a temática Researching social media communication for pro-social behaviour – exploring methods, impact, ethics and significance.

Os social media representam uma importante ferramenta para a comunicação moderna, não apenas para a comunicação comercial e interpessoal, mas também para comunicação que visa moldar o comportamento pró-social. Nesta discussão, Stephan Dahl irá analisar a forma como os investigadores podem usar o canal digital para investigar e impactar o comportamento pró-social, assim como os desafios éticos que lhe são específicos.

Convidamos os investigadores do CIC.Digital/ICNOVA a estarem presentes nesta sessão que se espera de partilha de conhecimento e de experiência entre todos.

 O CIC.Digital NOVA FCSH participa com dois projetos na iniciativa pioneira “Investigação Colaborativa na Área Metropolitana de Lisboa de Lisboa”, promovida pela NOVA FCSH, com o objetivo de mostrar à comunidade e seus diversos parceiros, desde museus a operadores turísticos, a pesquisa desenvolvida nesta área. O evento incluiu uma exposição com mais de cem projetos de pesquisa com impacto na área de Lisboa e uma conferência (29 de janeiro de 2018), que promove o diálogo entre os pesquisadores da NOVA FCSH e as instituições, a fim de enfrentar os desafios da inovação e coesão social que a população e as instituições desta área metropolitana estão enfrentar atualmente.

Os painéis dos projetos de investigação “Centro Interpretativo Gonçalo Ribeiro Telles” e ”Estórias: Portugal-Áfricas”, ambos coordenados por Maria Teresa Cruz, estão patentes no primeiro andar do edifício ID da NOVA FCSH entre 29 de janeiro e 5 de fevereiro de 2018.
Mais informação http://fcsh.unl.pt/investigacao-colaborativa.

Ivone Ferreira, docente do departamento de Ciências da Comunicação e membro do Pólo NOVA FCSH do CIC.Digital, apresentará a comunicação “Teaching Public Relations in the XXI century. Portugal as a case study” na International History of Public Relations Conference, que terá lugar em Inglaterra, em julho, dias 5 e 6, na Bournemouth University. A autora será uma das reviewers nesta conferência.

+ informação
Twitter: @historyofpr

A docente do departamento de Ciências de Comunicação da NOVA, integra o “Grupo Nutrição e Obesidade” dirigido pelo Vice-Reitor,  José Fragata, e por Conceição Calhau.
O grupo de trabalho insere-se na área estratégica NOVAsaúde e pretende dar destaque a esta temática através da promoção de actividades cientificas a desenvolver já em 2018.

                                                                                         Foto: UNL

A coordenadora do GI – Comunicação Estratégica do CIC.Digital, Ana Margarida Barreto, foi uma das intervenientes do Seminário de Gestão de Marketing e Comunicação no Desporto, em Coimbra, a 12 de janeiro , com uma comunicação sobre “A influência social e o Comportamento Alimentar”.
O evento foi uma iniciativa da Associação de Basquetebol de Coimbra em Parceria com Coimbra Business School – ISCAC e com uma Associação de Futebol de Coimbra.

Foto: http://www.abcoimbra.pt/

Está disponível em acesso livre o número 2 da Revista Portuguesa de História da Comunicação (ISSN: 2183-9506) que, à semelhança das edições anteriores e através dos seus conteúdos, procura debater as principais problemáticas e os desafios centrais que se colocam à história dos media. São doze os artigos escolhidos para integrarem este número da RPHC, fruto das pesquisas de investigadores oriundos de diferentes países, com destaque para o espaço ibero-americano, e incidem sobre os vários meios de comunicação, sobre as relações que estes estabelecem com outros campos, sobre metodologias e problemáticas relacionadas com o estudo do passado da comunicação, entre outras temáticas, cruzando curiosas formas de investigar e diferentes ângulos de abordagem.

A Revista Portuguesa de História da Comunicação é editada e coordenada por Patrícia Teixeira (Investigadora do CIC.Digital NOVA FCSH) e Vasco Ribeiro (Universidade do Porto), ambos do Grupo de Trabalho de História da Comunicação da SOPCOM.

Acesso à revista, aqui .

A Global Alliance for Media Innovation, inseriu recentemente o Inova Media Lab – laboratório de investigação, desenvolvimento e produção no campo da narrativa digital, da tecnologia e da inovação, na sua base de dados sobre os laboratórios de inovação digital da World Association of Newspapers and News Publishers.

Coordenado por Paulo Nunes Vicente, docente da NOVA/FCSH, o Laboratório é constituído por uma rede consolidada de docentes, investigadores, profissionais e alunos.

Mais informação:
https://media-innovation.news/media-lab/inova-media-lab/ e  https://media-innovation.news/media-labs/

Cláudia Madeira, docente do departamento de Ciências da Comunicação da NOVA FCSH e investigadora do CIC.Digital NOVA FCSH, apresenta em co-autoria, na ngbk gallery, em fevereiro, um short paper intitulado “The Artist as Archivist: Documenting Performance Art in Portugal” no Symposium: Networking the Histories of Performance Art – Themes and Questions”, nos dias 18 e 19, em Berlim.

Resumo:
In this short talk we seek to question the role and status of the personal archives that performers themselves have been building. Personal archives raise historical and conceptual issues which must be taken into account in the process of documenting performance art and reflecting about its autonomy both as an art form and as a field of research in its own right. This is especially true when dealing with an artistic practice marked by an unorthodox relationship with institutional protocols of art and by a clear resistance to forms of documentation and objectification that characterize both the critical discourse as well the ecology of global art today. Based on Portuguese artists and on the growing literature dedicated to the criticism and the history of performance art, we will analyze how these examples shed new light on the heterogeneity of the archive, opening it beyond the totalizing power of consignation and the authority highlighted by Derrida (1995). Ultimately, the documents housed in personal archives emphasize the maximum contingency that defines performance art in its irremediable dependence from issues such as materiality, chance, authorship, creation, artistic movements, contexts, markets and narratives about the history of performance art itself.